Animais em Perigo de Portugal Continental: Coruja do Nabal

terça-feira, 29 de abril de 2008

Coruja do Nabal

A Coruja-do-nabal encontra-se em perigo. Esta espécie encontra-se dispersa por todas as zonas estuárias de Portugal continental. Sendo o estuário do Sado a principal zona de acolhimento desta espécie. Pensa-se que nos dias de hoje existe cerca de 50 a 250 indivíduos no nosso país. Alimenta-se de pequenos mamíferos, pequenas aves e insectos, que após serem capturados em terra, a predadora voa para um local onde os irá digerir. Os factores que ameaçam as corujas são: o abate ilegal, a colisão com viaturas nas estradas, a colisão ou electrocussão com linhas aéreas de transporte de energia, entre outras causas... PARA PROTEGER ESTA ESPÉCIE É PRECISO: Conservar as áreas de dormida,de refúgio e de alimentação da coruja do nabal.

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Sabes o que é o Livro Vermelho dos Vertebrados??

Em todos os país existe este livro e nele encontramos toda a informação precisa sobre as espécies ameaçadas desse país. São livros muito úteis para a conservação de espécies tanto da fauna como da flora e respectivos habitats.

Estes livos devem ser livros que são actualizados permanentemente e a sua realização deve zelar pelo interesse público e dispor de informação relevane e actualizada para avaliação do estatuto das diferentes espécies.

Se quiseres saber mais informações, consulta uma biblioteca perto de ti, ou visita o site

Entrevista ao Gerente do Zoo de Lagos

No dia 9 de Janeiro de 2008, visitamos o Zoo de Lagos, com o objectivo de conhecer o espaço e ver o que é feito naquele parque para conservar espécies Estivemos de conversa com o Gerente, o Sr. Paulo Figueiras, que foi muito amável e nos ajudou um pouco na realização do projecto. Ele disse-nos que no parque tinham cerca de 120 espécies, de entre as quais, cerca de 80% estão em perigo, um número assustador para nós. Perguntamos quais seriam as causas e ele disse-nos que nos primatas (existem 12 espécies no parque) as principais causas são a desflorestação e a caça ilegal de primatas para a alimentação do Homem, principalmente em África. Quando ao lince ibérico, as principais causas são a falta de presas, acções do homem (construções de estradas, que dividem os territórios, barragens, etc). O Sr. Paulo Figueiras afirmou-nos que interessava-se por este assunto porque gosta dos animais e gosta de lutar por esta causa. Segundo ele, os parques zoológicos só existem e só fazem sentido existir se houver trabalho para a conservação e divulgação de espécies e não só como parque de lazer. Uma outra questão que se tornou pertinente, foi se as pessoas se preocupavam a ajudar esta causa e ele disse-nos que já ninguém se preocupava com isso e que gostava de ser optimista mas a sociedade está a avançar de maneira incorrecta e que deveriam ser feitas mais coisas como estão a ser feitas pró lince, o lince não é a única espécie em perigo, infelizmente há muitas outras no mesmo estado. O senhor acha que vai ser muito complicado devolver os animais como o lince à sociedade porque o Homem destrói cada vez mais e apesar de se falar muito no assunto, faz-se muito pouco. Todos nós deveríamos contribuir para isso e mudar as suas atitudes, como por exemplo, muitas pessoas vão a lojas de animais comprar animais que parecem muito bonitos em pequenos mas depois quando crescem, deixam de gostar e soltam-nos para a Natureza. Estas espécies vão para habitats que não os deles e podem acabar por se envolver com espécies desse habitat e pôr em perigo essas espécies. São exemplos disso, as iguanas e as tarântulas. Nós, humanos, deveríamos pensar mais sobre o assunto mas (como foi referido pelo Sr. Paulo Figueiras) o Homem só se vai preocupar quando isso foi irreversível. Um rapaz de Biologia esteve há algum tempo no parque a fazer um estudo sobre o interesse das pessoas que iam ao parque, se seria só para visitar ou se interessavam pelas espécies. O resultado foi que os estrangeiros aprendiam mais e interessavam-se mais do que os portugueses. Antigamente, os parques zoológicos eram procurados para ver os típicos leões, as zebras, as girafas e os elefantes, mas ultimamente as pessoas estão a procurar maior diversidade de espécies, o que já é um excelente começo. Já se encontra pessoas que têm paciência e se não conseguirem visualizar lá uma determinada espécie, podem voltar mais tarde para a tentar ver. Ele diz que os animais nem sempre devem estar visíveis nos parques porque devem dar em primeiro lugar atenção ao bem-estar das espécies e só depois zelar pelo interesse do público. No Zoo de Lagos tentam ajudar e ensinar as pessoas para isso mesmo. Naquele parque é possível apadrinhar e as ajudas para manter o parque activo são apenas dos visitantes. Conselho do Sr. Paulo Figueiras: “Parar, pensar um bocado, pensar nas próximas gerações e respeitar o ambiente!"

Questionário aos alunos...

Aqui deixamos algumas perguntas que foram inseridas no nosso questionário: -Tens conhecimento dos animais que estão em vias de extinção do Algarve? - Quais os animais que conheces em risco de extinção? - Achas que com este trabalho de Área de Projecto, podemos ajudar estes animais? - O que é achas que se deve fazer para proteger estes animais? - Se visses um animal, que tenhas conhecimento que está em vias de extinção, eras capaz de o matar? Aos alunos que responderam aos nossos questionários... Obrigado, pela colaboração!

O Porquê da alteração do tema...

Os animais, que inicialmente o grupo decidiu para trabalhar, pensava-se que se encontravam na categoria de animais em vias de extinção pertencentes à região do Algarve, mas após uma visita realizada ao Zoomarine com o propósito de entrevistar-mos o Biólogo Élio Vicente, ficámos a saber que exitia outra denóminação para "animais em vias de extinção", que seria animais ameaçados. Esta categoria subdivide-se em 3 classes da qual escolhemos 2 para analisar - animais em perigo e criticamente em perigo. Deste modo está incorrecto trabalhar-se apenas com animais de determinada região. Após isto, o grupo viu que de facto o tema animais em perigo no Algarve, não se adequada e que de facto o grupo queria abordar sobre os animais criticamente em perigo e em perigo. Entede-se que animais criticamente em perigo são os animais que enfrentam um risco extinção muito elevedo. considera-se um animal perigo quando há evidências claras que sem encontram em risco de extinção na natureza muito elevado. Após uma pequena reflexão o grupo decidiu alterar o seu tema para Animais em perigo de Portugal Continental.

Animais em Perigo de Portugal Continental